A esquerda vivia bem
Para ela nunca faltou braços
Já a direita, dedilhava dúvidas
O céu cuspia súplicas
O sol apertava o passo
Quem estava há tempos no centro
Virou sombra e fugiu de si mesmo
A luz que olhava minguante
Com uma velocidade impressionante
Se virou pra iluminar o instante:
A lua levantou o dedo médio
A lua levantou o dedo médio
Ela não estava nem à direita
Nem à esquerda e muito menos
no centro das atenções
Com inveja e com raiva de tudo
Mandou o espaço pra aquele lugar.
Alexandre França & Édson de Vulcanis
Um comentário:
caro vulcanis, eu não sei linkar (verbo, hã?)era umapessoa que fazia isso pra mim no modelo antigo de blogger... hehehe... acho que vou abrir um blogue em novo endereço, assim que tiver tempo... daí aprendo... mas vou ser seu leitor aqui, abs,
f jacobsen
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